Primeiro de tudo, “O Idiota Marketeiro” saúda os novos Campeões Europeus. Parabéns a nós, Portugal!
Foi um mês de muitas emoções. Campeões europeus disto, daquilo, daquel’outro, enfim, CAMPEÕES DE TUDO E MAIS ALGUMA COISA! #Almatuga. Ficaram, foi a faltar novas idiotices, não pelos motivos citados, mas por infortúnio do destino, que quis que “O Idiota Marketeiro” tivesse de luto. Infelizmente não controlamos diversos factores da nossa vida e por vezes temos de assistir à partida dos nossos. É verdade que a vida continua, mas fica sempre a faltar algo e só o tempo cura esta perda.
Mas deixemos de lado estes pormenores menos bons, o que conta agora é “apanhar” a motivação para mais uma idiotice. Alto lá, “apanhar”? Será que já temos uma pista para o que aí vem? Penso que quanto mais escrevo, mais me aproximo do objectivo para hoje, o “radar do teclado” está a piscar.
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(já continuo… apareceu-me aqui um magikarp, coitado… está fora d’água)
Pois bem, para não fugir à regra da febre móvel que se instalou pelo mundo, “O Idiota Marketeiro”, hoje vai dar uma de Professor Oak e explicar como podemos “apanhar” e fazer render esta “febre Pokémaníaca” no mundo do Marketing.
O Pokémon, ou como é vulgarmente pelos lados asiáticos, Pocket Monsters, ganhou uma realidade aumentada neste último mês (literalmente).
Ora vejamos:
. Aplicação mais “baixada” no primeiro dia de lançamento;
. Maior tempo de utilização por utilizador;
. Cotação da Nintendo a subir que nem uma flecha em bolsa (Se bem que entretanto, descobriu-se que a Nintendo “pouco tem a ganhar” com a aplicação, míseras migalhas dizem eles);
. Melhor aplicação com adaptação à realidade aumentada;
. Mas acima de tudo, e algo que muita gente prefere ignorar, mostra que mesmo que seja por um motivo artificial, é possível combater o sedentarismo. (ok, esta última, foi um aparte).
O Pokémon GO, da produtora Niantic, prova que o bichinho do Pokétrainer está “vivo” em cada um de nós, até mesmo naqueles que não cresceram a jogar os videojogos ou a assistir às séries de televisão criadas. O boom do fenómeno GO tem sido brutal e a cada dia que passa, mostra que através de uma simples aplicação gerida por GPS e com um “simples” algoritmo de espalhar Pokémons por todos os locais do mundo, pode transformar a lixeira do tio Quim, no local mais exótico e mais procurado do mundo, e só, repito… só, por ter um determinado Pokémon. E é aqui, nesta transformação, que entram as Poké balls do Marketing, o facto de se poder criar pontos de referência, ginásios ou até Poké Stores associadas a um determinado lugar, faz com que para além de irmos á caça de Zubats, descubramos que existe um novo produto/serviço no “local da caça”.
Com efeito, quer seja para divulgar um novo produto/serviço ou simplesmente como ferramenta de divulgação, o Pokémon GO “apresenta-se” assim, como mais uma opção para comunicar com os consumidores. E tendo em conta que é uma aplicação de “nível básico” no sentido de novidade de mercado, tem todo um caminho de actualizações e upgrades para percorrer, e sabendo que o Mundo Pokémon é infinito, todas as futuras inovações só vão melhorar e refinar este novo canal de comunicação. Alguns dados em baixo para análise.
No seguimento deste pensamento, hoje em dia é fundamental saber “colocar” o nosso produto/serviço nas bocas do mundo, o conteúdo e a forma como nos apresentamos fazem a diferença perante a concorrência. A inovação será sempre o plus que fará com que esta diferença se manifeste, e como já foi aqui referido, o Pokémon GO é uma excelente abordagem de mercado. Em baixo, exemplos de “Marketing engenhoso”, utilizando o Pokémon GO.
https://twitter.com/CincinnatiZoo/status/752533045555568640/photo/1?ref_src=twsrc%5Etfw
https://twitter.com/strandbookstore/status/752299696367034368/photo/1?ref_src=twsrc%5Etfw
https://twitter.com/fuzzystacoshop/status/752545562503704576/photo/1?ref_src=twsrc%5Etfw
Seguindo os exemplos apresentados, o tipo de Marketing que talvez “mais ganhe” com este novo canal de comunicação, é o Local Marketing. Usado essencialmente por estabelecimentos que procuram diferenciar-se das grandes superfícies e que procuram implementar estratégias “locais”.
Assim, e recorrendo aos exemplos anteriormente referidos, ao promoverem-se como PokéGyms, PokéCenters, “obriga” os utilizadores a utilizarem-nos como ponto de passagem. E esmiunçando ainda mais este facto, que estratégias surgem logo como possíveis de se executarem ligadas a este tipo de associação?
- Promover encontros de Pokétrainers;
- Descontos especiais para os Pokétrainers;
- Promoções para quem tem Pokémons específicos, etc.
Assim, o segredo de associar o Pokémon GO ao negócio, passa muito pelo tipo de produto/serviço que as Marcas/Empresas/Organizações oferecem. Dependendo das suas necessidades, procurar conciliar as estratégias e analisar a viabilidade do GO.
Em suma, que mais podemos dizer sobre o Pokémon GO? Como já foi referido em mais que um artigo, é “burrice” ignorar este fenómeno e não utilizá-lo como meio de divulgação, promoção ou “atracção” de novos clientes. Sendo uma Marca com um Marketing fortíssimo, uma Marca icónica, nostálgica, com uma “oferta” de produtos e serviços brutal, com utilizadores regulares e “colados”, com uma comunidade fiel, que mais elementos serão necessários apresentar para nos rendermos ao lema “Gotta Catch ‘Em all”?
P.S – E… enquanto utilizadores, de que vantagens podemos “usufruir”?
. “Estilo de vida” saudável – 1º Parêntesis (outra vez a bater na mesma tecla) – 2º Parêntesis (Claro está, dentro do que são os moldes e o conceito da aplicação);
. Acessível para todas as pessoas (não existem custos associados, a não ser que queiramos “GO Pro” com a pulseira xpto da Nintendo);
. Sendo uma aplicação para “viver” uma experiência, promove a partilha, o conhecer de novas pessoas, permite a criação de redes de contacto, mas acima de tudo, torna a experiência ainda mais real, onde a interacção entre utilizadores vai fomentando um espírito de “competitividade” saudável.
O Idiota Marketeiro 